10 direitos trabalhistas que você precisa conhecer

Fique de olhos nos direitos trabalhistas: você sabia que uma única ação judicial de um funcionário pode transformar seu sonho de se tornar uma empresária de sucesso em pesadelo?

Você acabou de abrir sua pequena empresa, com poucos funcionários e um clima bem familiar. Ótimo. Siga em frente, mas sabendo onde pisa. Uma das maiores dores de cabeça que os microempresários têm são as ações judiciais movidas contra eles por empregados. Muitas vezes, o tropeço ocorre por puro desconhecimento da lei, sem más intenções. Outros problemas acontecem justamente por causa desse clima familiar. "Nesse tipo de empresa, é comum as pessoas contratarem amigos e parentes achando que assim nunca terão problemas com a Justiça", comenta a consultora jurídica Sandra Fiorentini, de São Paulo.
Quase todas as regras valem tanto para uma multinacional quanto para uma loja de bairro. "Por menor que seja, qualquer empresa está sujeita à fiscalização", afirma a advogada trabalhista Karla Bernardo, de São Paulo.
Levantamos com especialistas algumas das questões que estão por trás do maior número das ações trabalhistas. Com essas informações e uma edição da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) em mãos, você é capaz de garantir direitos a todos os funcionários. E a você, tranquilidade para fazer o negócio crescer. Confira:

1. Tudo começa com o registro
Se uma pessoa permanece um tempo na sua empresa cumprindo ordens, ela tem vínculo empregatício - não importa se trabalha só duas horas por dia ou uma vez por semana. Portanto, deve ser registrada. Com isso, ela tem direito a um mês de férias a cada ano trabalhado e a um adicional de um terço do salário sobre elas; ao décimo-terceiro; e ao FGTS, depositado mensalmente. Quanto ao INSS, o empregador arca com sua parte, recolhe a do empregado e repassa o valor ao governo. Nada de dar o dinheiro ao funcionário para que ele faça o pagamento. A dívida com o INSS é sua, então tenha certeza de que foi quitada.

2. O vale-transporte é sagrado
O empregador desconta 6% do salário do empregado e entrega a ele todos os vales necessários para a sua condução. Nem sempre isso é vantajoso para o empregado, porque o desconto às vezes supera o que ele gastaria. Nesse caso, ele pode assinar um documento abdicando do direito. Dar o valor da passagem em dinheiro é um erro. Quem age assim corre o risco de o funcionário dizer que aquele valor era parte do salário.

3. Benefício pode virar salário
Qualquer benefício extra, que não seja exigido por lei, como cesta básica, oferecido de forma habitual pode virar obrigação. Ele passa a ser considerado parte do salário e, a partir daí, não é permitido retirá-lo. Se decidir dar uma bonificação eventual, peça ao funcionário para assinar um recibo especificando do que se trata.

4. Nas férias, desembolso maior
Após um ano de trabalho, o empregado tem direito a 30 dias de férias e a um adicional de um terço na remuneração. Quando ele recebe por comissão, horas trabalhadas ou número de tarefas cumpridas, é feita uma média sobre o pagamento dos últimos 12 meses. Dependendo do seu negócio, você pode precisar de uma pessoa para cobrir essa ausência. Ambos os salários sairão do seu bolso. E é você, a empregadora, quem determina a data das férias.

5. Segurança é fundamental
Toda empresa é obrigada a ter um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Cabe a ela contratar profissionais especializados para montar esse programa. Eles devem apontar as condições do local de trabalho que possam afetar a saúde do funcionário e orientar quanto às formas de proteção. Dependendo do risco, a lei obriga o empregador a pagar o adicional de insalubridade. Sem esses cuidados, um acidente pode resultar em multas altíssimas.

6. Cada um com a sua função

Você contrata, por exemplo, uma vendedora para a sua loja. Num dia de aperto, pede a ela para ajudar na limpeza. Grande risco. O funcionário só deve exercer a função que está especificada na carteira de trabalho. Caso ele resolva entrar com uma reclamação trabalhista, você pagará pelas duas atividades. Portanto, registre por escrito quais são as tarefas devidas e não deixe de cumprir esse acordo. Outro erro comum é achar que a empregada doméstica pode dar uma forcinha na butique de vez em quando. Ao prestar esses serviços, ela passa a ser funcionária da empresa e pode exigir seus direitos.


7. Ela vai ter um bebê

Se a funcionária ficar grávida, é o INSS que arca com o salário dela durante a licença-maternidade, de 120 dias. Na gestação, ela pode mudar de função, se necessário, e deixar o trabalho a qualquer hora, mediante atestado médico, para realizar exames e consultas sem sofrer descontos no salário. Depois do parto, ela tem 150 dias de estabilidade no emprego. Empresas com mais de 30 funcionárias devem manter disponível uma creche. Uma opção é providenciar o auxílio-creche mensal.


8. Ninguém trabalha de graça

Quando o funcionário trabalha um minuto a mais que a jornada normal, deve ganhar hora extra. Aos sábados e dias úteis, a lei manda acrescentar 50% do valor do pagamento. Aos domingos e feriados, 100%. É possível também fazer um acordo e esquematizar uma compensação de horas. Tudo isso precisa ser registrado numa planilha caso a empresa tenha mais de dez pessoas na equipe.

9. Quem fica pouco tempo

A demanda é maior em alguns meses e você precisa de mais empregados? Em vez de fazer um contrato tradicional e depois arcar com todos os gastos de uma demissão, prefira os contratos por prazo determinado. Com isso, ao final do período não se paga a multa de 40% sobre o FGTS nem o aviso prévio. Outra solução, mais econômica, é optar por funcionários terceirizados, contratados por meio de agências. Dessa forma, você paga apenas pelo serviço prestado e não fica com os encargos.


10. Demissão sem traumas

Esse pode ser um momento tenso entre patrão e empregado, por isso é essencial que tudo fique muito bem documentado e que todos os direitos trabalhistas sejam quitados. O acerto de contas inclui salário, férias vencidas, décimo-terceiro proporcional, multa de 40% sobre o FGTS e aviso prévio. Se a demissão for por justa causa, o funcionário perde as férias vencidas e o direito de sacar o fundo.












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5 obras filosóficas que vão mudar seu jeito de encarar o trabalho

De pensadores da Antiguidade a contemporâneos, cinco obras filosóficas que valem por uma sessão de análise porque ajudam a iluminar o jeito de enxergar o trabalho

Já na Antiguidade, Hesíodo e Aristóteles refletiram sobre o trabalho
Foto:Reprodução

1 - Os Trabalhos e os Dias, de Hesíodo


Datado do século 6 a.C., o poema é um dos primeiros textos que falam de trabalho. Gabriel Cid de Garcia, professor da UFRJ e da UniRio, explica: "Ao descrever preceitos e condutas relativos ao ofício do agricultor, Hesíodo situa o trabalho como uma forma especial de escuta dessa realidade divina, em contraposição aos fenômenos naturais atribuídos aos deuses. O cultivo, a agricultura são tarefas que cabem aos mortais, permitindo a organização de seu mundo próprio. Uma passagem oportuna para nós: "Bom é pegar do que se tem. Para o ânimo é provação precisar do que não há", diz. (Iluminuras, 104 págs., R$ 42)


2 - Ética a Nicômaco, de Aristóteles

Formulada no século 4 a.C., é a principal obra do filósofo grego sobre a ética. "Ele expõe as virtudes práticas - justiça, generosidade, coragem - como um trabalho cotidiano que molda o caráter", diz o filósofo Luiz Felipe Pondé. (Atlas, 296 págs., R$ 43)

O filósofo italiano Domenico de Masi valoriza o tempo livre
Foto: Reprodução

3 - Fausto, de Johann Wolfgang von Goethe

Mais uma indicação de Pondé: a obra-prima do romantismo alemão, que reconta, no século 19, a popular história do homem que vende a alma ao diabo. Mostra como "querer ser o máximo em tudo - saber tudo, ser totalmente competente em tudo - pode destruir a alma", sintetiza. (Editora 34, 2 vols., R$ 74 e R$ 98)


4 - Hannah Arendt & Karl Marx - O Mundo do Trabalho, de Eugenia Sales Wagner 

Indicação mais "acadêmica" de Lyra, mas que dá uma mão na compreensão da complexidade do mundo do trabalho. A economista e filósofa brasileira fala sobre ele a partir de Hannah Arendt e Karl Marx. Arendt, mulher, judia fugida da Alemanha nazista, fez em seu livro Condição Humana uma releitura da noção de trabalho, dividindo-o em três dimensões: o labor (trabalho que é imediatamente necessário à sobrevivência), a fabricação (ou propriamente trabalho, que produz bens duráveis em maior ou menor grau) e a ação (que diz respeito à condição humana da pluralidade e ao nosso agir político). (Ateliê, 206 págs., R$ 39)


5 - O Ócio Criativo, de Domenico de Masi

Um clássico da crítica à idolatria do trabalho e à competitividade. "É uma entrevista, dividida em vários capítulos. O filósofo italiano, naturalmente, preza o tempo livre...", diz Edgar Lyra, professor de filosofia da PUC-Rio. "É um livro atualíssimo e fácil de ler. Trata das modificações mais recentes na ideia de `trabalho', isto é, daquelas que dizem respeito às novíssimas tecnologias", completa. (Sextante, 352 págs., R$ 29,90)

Fonte:http://mdemulher.abril.com.br/carreira-dinheiro/reportagem/carreira/obras-filosoficas-mudar-seu-jeito-encarar-trabalho-752752.shtml?origem=home. Acesso: 09/09/2013.

Nós de gravata

1. Four-in-hand, nó mais simples, por isso fica bem com todo tipo de colarinho e gravatas;



2. Semi-Windsor, nó mais cheio, colarinho mais aberto e gravatas de tecidos mais leves; 



3. Windsor, nó mais largo. Colarinho bem aberto e gravatas de tecidos leves;





4. Borboleta, nó difícil de executar e repetir, por isso tem charme e estilo.
















Formação e idiomas são diferenciais para o primeiro currículo

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