Secretária-executiva: salário pode chegar a R$ 15 mil
quinta-feira, 21 de novembro de 2013 -
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Hiper Secretárias
Os estagiários de Secretariado são os mais bem remunerados entre os estudantes de cursos tecnólogos
Foto: Getty Images
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Um teste vocacional no ensino médio indicou que eu deveria seguir uma área administrativa. Fazia sentido. Desde a infância, eu era conhecida pela minha organização. Era eu quem colocava ordem no quarto do meu irmão e controlava as contas da casa.
Logo após aquele teste, percebi que não teria recursos para pagar uma faculdade. Aos 18 anos, em 2000, comecei a trabalhar em uma metalúrgica numa área que não tinha nada a ver com administração: controle de qualidade em uma linha de montagem.
Falar inglês foi o diferencial
Nesse período, conheci outras metalúrgicas. Uma delas me chamou a atenção por ser multinacional e pelas oportunidades que dava aos seus empregados. Mas, para pleitear uma vaga, eu precisava falar inglês. Aí, em vez de uma faculdade, investi em aulas para aprender o idioma.
Após dois anos, uma amiga me falou sobre uma vaga aberta naquela empresa para recepcionista. Enviei meu currículo e, graças ao meu inglês, fui contratada. Eu atendia clientes e funcionários, muitos deles estrangeiros que chegavam à fábrica.
Em alguns meses, me tornei assistente da chefia. Além de atuar na recepção, passei a organizar as salas de reuniões, a inspecionar os serviços de almoço e coffee break e até a montar as apresentações dos executivos. Percebi que eu deveria seguir o teste vocacional e estudar Secretariado.
Passei no vestibular em junho de 2005 e concluí o curso em três anos. Tive aulas de gestão, informática e outras disciplinas técnicas. Mas o conhecimento mais valioso que tive foi o de gestão de recursos humanos.
Aprendi a lidar com pessoas no curso
Uma secretária deve saber se relacionar bem com os funcionários e clientes da empresa. Mas ela não deve ser confundida com uma empregada doméstica. Aprendi no curso a lidar com situações embaraçosas. Certa vez, a mulher de um chefe passou a me pedir favores pessoais. Expliquei que, se eu fosse atendê-la, comprometeria a qualidade do meu trabalho. Ela compreendeu e nos tornamos amigas.
Também há situações em que os superiores descontam o estresse nos subordinados. Já tive um chefe assim e vi que outros funcionários não lhe poupavam de críticas pelas costas. Em vez de entrar no clima de fofocas, me mantive fiel a ele. Aí, pedi para conversarmos a sós. Expliquei a importância do emprego para mim. Disse que achava as cobranças dele excessivas e que queria melhorar. Os cuidados valeram a pena: após a conversa, nos tornamos amigos.
Mantenho uma boa relação com os chefes
Esse bom relacionamento com as chefias me proporcionou crescimento profissional. Hoje estou em outra metalúrgica. Chefio uma equipe de três secretárias para um escritório com 130 engenheiros.
Sou responsável pelo agendamento de reuniões dos executivos, pelos eventos externos, viagens, inspeção da limpeza do ambiente, decoração e controle de gastos dos celulares corporativos. É como cuidar de uma segunda casa, mas apenas em horário comercial e com salário de R$ 3.500. Essa profissão só me deu alegrias!
Logo após aquele teste, percebi que não teria recursos para pagar uma faculdade. Aos 18 anos, em 2000, comecei a trabalhar em uma metalúrgica numa área que não tinha nada a ver com administração: controle de qualidade em uma linha de montagem.
Falar inglês foi o diferencial
Nesse período, conheci outras metalúrgicas. Uma delas me chamou a atenção por ser multinacional e pelas oportunidades que dava aos seus empregados. Mas, para pleitear uma vaga, eu precisava falar inglês. Aí, em vez de uma faculdade, investi em aulas para aprender o idioma.
Após dois anos, uma amiga me falou sobre uma vaga aberta naquela empresa para recepcionista. Enviei meu currículo e, graças ao meu inglês, fui contratada. Eu atendia clientes e funcionários, muitos deles estrangeiros que chegavam à fábrica.
Em alguns meses, me tornei assistente da chefia. Além de atuar na recepção, passei a organizar as salas de reuniões, a inspecionar os serviços de almoço e coffee break e até a montar as apresentações dos executivos. Percebi que eu deveria seguir o teste vocacional e estudar Secretariado.
Passei no vestibular em junho de 2005 e concluí o curso em três anos. Tive aulas de gestão, informática e outras disciplinas técnicas. Mas o conhecimento mais valioso que tive foi o de gestão de recursos humanos.
Aprendi a lidar com pessoas no curso
Uma secretária deve saber se relacionar bem com os funcionários e clientes da empresa. Mas ela não deve ser confundida com uma empregada doméstica. Aprendi no curso a lidar com situações embaraçosas. Certa vez, a mulher de um chefe passou a me pedir favores pessoais. Expliquei que, se eu fosse atendê-la, comprometeria a qualidade do meu trabalho. Ela compreendeu e nos tornamos amigas.
Também há situações em que os superiores descontam o estresse nos subordinados. Já tive um chefe assim e vi que outros funcionários não lhe poupavam de críticas pelas costas. Em vez de entrar no clima de fofocas, me mantive fiel a ele. Aí, pedi para conversarmos a sós. Expliquei a importância do emprego para mim. Disse que achava as cobranças dele excessivas e que queria melhorar. Os cuidados valeram a pena: após a conversa, nos tornamos amigos.
Mantenho uma boa relação com os chefes
Esse bom relacionamento com as chefias me proporcionou crescimento profissional. Hoje estou em outra metalúrgica. Chefio uma equipe de três secretárias para um escritório com 130 engenheiros.
Sou responsável pelo agendamento de reuniões dos executivos, pelos eventos externos, viagens, inspeção da limpeza do ambiente, decoração e controle de gastos dos celulares corporativos. É como cuidar de uma segunda casa, mas apenas em horário comercial e com salário de R$ 3.500. Essa profissão só me deu alegrias!
Veja as dicas de ouro da secretária-executiva Érica:
1. Colocar-se no lugar da outra pessoa. Uma secretária deve atender bem. Às vezes lido com gente estressada, mas procuro entendê-las.
2. Buscar informações na fonte. Quando recebo um pedido, falo direto com quem o fez. Assim, evito deduzir por conta própria e errar.
1. Colocar-se no lugar da outra pessoa. Uma secretária deve atender bem. Às vezes lido com gente estressada, mas procuro entendê-las.
2. Buscar informações na fonte. Quando recebo um pedido, falo direto com quem o fez. Assim, evito deduzir por conta própria e errar.
Salário inicial é de R$ 2 mil e rendimentos podem chegar a R$ 15 mil!
A grande vantagem da profissão de secretária é que todos os segmentos da economia precisam de uma, seja no comércio, indústria ou setor de serviços. No entanto, a profissão quase desapareceu nos anos 90 por causa do avanço da informática, que simplificou funções executadas pelas secretárias, como a preparação de memorandos - hoje feita com um e-mail. Mas a procura por secretárias cresceu nos últimos anos, graças à mudança no perfil da profissão.
''Além de atender o telefone e organizar arquivos, elas ajudam os executivos a gerenciar a empresa'', explica a professora Estela Pudo Basiuk, da Faculdade Anhanguera. Entre as novas funções estão controlar os gastos e planejar o espaço físico da empresa. ''Ela pode até decidir a decoração do escritório'', diz.
Há cursos técnicos e de nível superior para se tornar uma secretária. Os técnicos ensinam as regras básicas de organização de um escritório, como a administração de arquivos e a etiqueta ao telefone. Nos cursos de nível superior, os alunos têm noções de informática, redação, gestão de pessoas e protocolos.
Há cursos tecnólogos, que duram de dois a três anos, e de bacharelado, de quatro anos. ''Os cursos mais longos dão mais ênfase às línguas estrangeiras'', explica Pudo Basiuk. O domínio do inglês hoje é fundamental para se dar bem na profissão. A remuneração inicial é de R$ 2 mil, mas pode chegar a R$ 15 mil caso a profissional ocupe o posto de secretária da presidência de uma empresa. ''Para isso, ela precisa agregar uma pós-graduação e a fluência em línguas estrangeiras no currículo'', explica Isabel Baptista, presidente do Sindicato das Secretárias do Estado de São Paulo (Sinsesp).
A grande vantagem da profissão de secretária é que todos os segmentos da economia precisam de uma, seja no comércio, indústria ou setor de serviços. No entanto, a profissão quase desapareceu nos anos 90 por causa do avanço da informática, que simplificou funções executadas pelas secretárias, como a preparação de memorandos - hoje feita com um e-mail. Mas a procura por secretárias cresceu nos últimos anos, graças à mudança no perfil da profissão.
''Além de atender o telefone e organizar arquivos, elas ajudam os executivos a gerenciar a empresa'', explica a professora Estela Pudo Basiuk, da Faculdade Anhanguera. Entre as novas funções estão controlar os gastos e planejar o espaço físico da empresa. ''Ela pode até decidir a decoração do escritório'', diz.
Há cursos técnicos e de nível superior para se tornar uma secretária. Os técnicos ensinam as regras básicas de organização de um escritório, como a administração de arquivos e a etiqueta ao telefone. Nos cursos de nível superior, os alunos têm noções de informática, redação, gestão de pessoas e protocolos.
Há cursos tecnólogos, que duram de dois a três anos, e de bacharelado, de quatro anos. ''Os cursos mais longos dão mais ênfase às línguas estrangeiras'', explica Pudo Basiuk. O domínio do inglês hoje é fundamental para se dar bem na profissão. A remuneração inicial é de R$ 2 mil, mas pode chegar a R$ 15 mil caso a profissional ocupe o posto de secretária da presidência de uma empresa. ''Para isso, ela precisa agregar uma pós-graduação e a fluência em línguas estrangeiras no currículo'', explica Isabel Baptista, presidente do Sindicato das Secretárias do Estado de São Paulo (Sinsesp).
Profissão paga bem já na faculdade
Os estagiários de Secretariado são os mais bem remunerados entre os estudantes de cursos tecnólogos, segundo uma pesquisa do Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube). A média salarial nessa área é de R$ 958, acima do que é pago aos estudantes de Mecânica (R$ 906) e Construção Civil (R$ 896). A boa remuneração se deve à falta de profissionais formados no mercado. Durante a crise que a carreira viveu nos anos 90, houve queda na procura pela profissão e no número de cursos existentes. ''Atualmente, há falta de mão de obra qualificada nessa área e até os estudantes são valorizados nas empresas'', conta Carmen Alonso, gerente do Nube.
Os estagiários de Secretariado são os mais bem remunerados entre os estudantes de cursos tecnólogos, segundo uma pesquisa do Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube). A média salarial nessa área é de R$ 958, acima do que é pago aos estudantes de Mecânica (R$ 906) e Construção Civil (R$ 896). A boa remuneração se deve à falta de profissionais formados no mercado. Durante a crise que a carreira viveu nos anos 90, houve queda na procura pela profissão e no número de cursos existentes. ''Atualmente, há falta de mão de obra qualificada nessa área e até os estudantes são valorizados nas empresas'', conta Carmen Alonso, gerente do Nube.
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Atendimento telefônico
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NÃO
DEVE DIZER
|
DEVE DIZER
|
Quem fala?
Quem é?
|
Não se importe de
dizer o seu nome, por favor?
Quem devo
anunciar?
Diz-se quem fala,
por favor?
|
Não desligue.
|
Só um momento,
por favor.
A extensão está
ocupada, deseja aguardar?
Não saia da
linha, por favor.
Só um momento.
Vou ver se pode atender.
|
Quer esperar ou
voltar a telefonar?
|
Pretende esperar
mais um pouco, ou voltar a telefonar dentro de instantes?
|
Fechamos há 5
minutos.
|
Peço desculpa,
mas acabamos de fechar. Podemos contactá-lo amanhã?
|
O que é?
|
Posso ajudá-lo?
Em que posso
ser-lhe útil?
O que posso fazer
pelo Sr.?
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O que quer falar
com ela?
|
Pode-me dizer
qual é o assunto, por favor?
|
Ele saiu.
|
Lamento, mas o
Sr. Fulano de tal não se encontra no momento. Posso ficar com alguma
mensagem?
|
Fale mais alto.
|
Sinto muito, mas
estou a ouvi-lo muito mal.
|
De nada.
|
Não tem de quê.
Ao seu dispor,
Sr.
Sempre ao seu
dispor.
|
Tá bem.
OK!
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Com certeza.
Absolutamente.
|
Não compreendo
nada.
O que disse?
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Pode repetir, por
favor, acho que há interferências na chamada.
Não se importe de
repetir, por favor?
|